O MEDO
Todas as pessoas têm medo da morte,
da tortura, do inferno...
O medo é um sentimento de
insegurança, de desespero por algo comum ou incomum ao ser humano e pode ser
fruto da imaginação da cabeça das pessoas, tornando-se um bloqueio no alcance dos
sonhos, mas também pode transformar-se na motivação para fazermos aquilo que
tememos.
Muitos de nós tentam ultrapassar o
medo, escondendo-o, ignorando-o ou “mantando-o”. Também existem muitas pessoas
que fingem (ou que acham) que não têm medo de nada, mas todos nós temos medos, pois
somos rodeados por essa força invisível. Nós temos receio de transmitir
insegurança, porque não queremos ser julgados ou porque temos vergonha de pedir
ajuda a outra pessoa, e assim, muitas pessoas tentam ultrapassar essa insegurança
escrevendo poemas, pintando quadros, contando histórias, etc…
O medo é algo psicológico; o medo é
uma metáfora; o medo é uma desculpa para não fazermos aquilo que receamos ou
que achamos que irá prejudicar-nos de alguma forma. Podemos dizer que é por
medo que não fazemos algo de que simplesmente não gostamos.
O medo é tão forte que pode matar
pessoas (não fisicamente, mas psicologicamente!). O medo sufoca a mente do ser
humano, bloqueando assim a nossa capacidade de criar, de construir, de fazer algo.
Nós não devíamos ter medo, porque no
fundo, somos todos feitos de demónios e anjos. Dizemos que não conseguimos
viver com medo, que não o conhecemos, que não o sentimos, mas ele está em todo
o lado, ao andarmos na rua, ao abrimos uma porta… porque nós nunca sabemos o
que irá acontecer no instante seguinte.
Nunca sabemos o que está do outro lado da “porta” da vida.
Daniel Louro e Sofia Loureiro
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